quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Canto do Jaçanã


Lá no meu sertão
Bem distante
Todos os dias de manhã
Ouve-se o canto da Jaçanã.
É um cantar apaixonado
Ela canta de olhos fechados
É o seu murmurio entoado.
Quando à tardinha o sol vai morrendo
Quando está escurecendo
Ela encerra o seu cantar.
Solta aqui os maus escuios
São protestos em murmurios
São sentimentos de tristeza e dor.

Há uma lenda no meu sertão
Que o canto da Jaçanã
Traz saudades e paixão.
Quando eu ouço aquele refrão
Os meus olhos choram de emoção
É a saudade no meu coração.

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